11/02/2014 10h49 - Atualizado em 11/02/2014 12h16

Intoxicação de detentos em Oliveira não foi causada pela água

Saae fez analise da água do presídio nesta segunda-feira (10).
Assessoria da Seds informou que alimento também será analisado.

Do G1 Centro-Oeste de Minas

teste amostra coleta água Saae presídio Doutor Nelson Pires Oliveira MG (Foto: Saae Oliveira/Divulgação)Cinco amostras foram coletadas no reservatório de
água do presídio (Foto: Saae Oliveira/Divulgação)

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) fez, na tarde dessa segunda-feira (10), uma analise da água no reservatório do presidio Doutor Nelson Pires em Oliveira e não constatou irregularidades. A água era uma das suspeitas da intoxicação dos detentos na última quarta-feira (5).

As coletas foram realizadas das 15h às 15h35, totalizando cinco amostras coletadas. Na semana passada a Assessoria de Comunicação (Ascom) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou ao G1 que solicitaria ao Saae uma análise na água e que também será feita uma análise nos alimentos ingeridos pelos presos.

Cerca de 30 detentos foram atendidos no Pronto Atendimento Municipal (PAM) durante a noite de quarta-feira por suspeita de intoxicação alimentar. Eles reclamavam de dores abdominais. Na época o diretor geral do presídio, Luiz Felipe Pinheiro dos Santos, não soube apontar o que exatamente poderia ter causado a intoxicação. “Eles comeram arroz doce como sobremesa e mais tarde foi servido também suco com pão. Esses alimentos serão analisados, bem como será feita uma análise na água também”, disse.

Após atendimento médico, os detentos voltaram para o presídio e receberam garrafas de água mineral para evitar que os presos ingerissem a água do local até que a análise apontasse as causas da intoxicação.

Por meio de nota, a assessoria da Seds informou nesta terça-feira (11) que a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) aguarda a conclusão do laudo dos alimentos por parte da Vigilância Sanitária Municipal. Uma equipe de nutricionistas da secretaria também irá até a cidade fazer a análise da cozinha, percurso e armazenamento da alimentação fornecida aos presos.

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